A acessibilidade nos voos e aeroportos é muito importante para viajar ou exercer a profissão nos serviços aéreos.
Após uma ressignificação dos níveis de deficiência que apontavam cerca de 23% (segundo pesquisa do IBGE em 2010) dos brasileiros como deficientes físicos, uma parcela equivalente a 6,6% foram classificados como pessoas que possuem grande dificuldade ou que não conseguem de modo algum caminhar, enxergar, ouvir ou subir degraus. Este número reflete cerca de 12,5 milhões de pessoas.
O curso de Comissário de Bordo da CEAB conta com módulos teóricos e práticos que ajudam nossa tripulação a atuar em auxílio aos deficientes físicos.
Acessibilidade nos voos
Atendimento prioritário
Proporcionar uma boa experiência para os clientes, as companhias devem estar sempre atualizadas às principais necessidades de atendimento para pessoas com deficiência.
Não apenas no balcão do Check-In, mas na entrada e saída da aeronave, assim como em toda a extensão do aeroporto com ilustrações e espaços reservados por direito.
Atendimento a pessoas com deficiência
Os direitos do deficiente físico é assegurado por lei e as companhias aéreas devem seguir as diretrizes de auxílio de forma gratuita e prioritária. Por isso, separamos para vocês todos os serviços oferecidos para cuidados especiais:
- Assistência no embarque e desembarque
- Armazenamento prioritário de bagagens
- Auxílio nos portões de saída do aeroporto
- Utilização de cadeiras de roda
Além disso, as empresas pedem aos passageiros que possuem qualquer tipo de deficiência, que comunique no ato da reserva, para que possa ser providenciado o devido auxílio. Uma das exigências feitas é que a pessoa que deseje viajar sozinho deve ser minimamente apto a usar o banheiro do avião, realize refeições e faça uso de medicamentos de forma independente. Caso contrário, é recomendado que o viajante esteja com um acompanhante maior de 18 anos.
Normas a serem cumpridas dentro da aeronave
- Cadeira de Rodas: Pode ser colocada junto ao passageiro, caso tenha espaço. Contudo, se não tiver como, a cadeira deverá ser colocado no setor de bagagens.
- As muletas, bengalas e andadores devem ser colocadas na cabine para auxiliar na locomoção. No entanto, se as dimensões e padrões técnicos estiverem fora do recomendado, estes podem ser direcionados para a área destinada as bagagens por medidas de segurança.
- Os cães guias, por sua vez, podem acompanhar seus proprietários sem serem levados em caixa de transporte, uma vez que são treinados para atuar como ajudantes.
Inclusive, em caso de extravio ou avaria da bagagem após a viagem, a companhia aérea deverá providenciar substituição imediata para o passageiro.
Empregos para pessoas com deficiência (PCD)
A acessibilidade não cabe apenas para passageiro mas, também, para as empresas na hora de empregar novos profissionais.
Portanto, o emprego de pessoas com deficiência é garantido pela Lei nº 8213/1991, salientado no Artigo 93 no qual afirma que:
“a empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I – Até 200 empregados 2%; II – De 201 a 500 3%; III – De 501 a 1.000 4%; IV – De 1.001 em diante 5%.”
Esta lei pode ser lida na íntegra aqui.
Ainda assim, caso você queira trabalhar no ramo de serviços aéreos e possua algum tipo de deficiência, é seu direito exigir que sejam disponibilizadas as porcentagens de deficientes físicos na empresa.
Conhecimento em libras
Então, em vista de atender os 6,6% de brasileiros com deficiência, e 1,1% representam os deficientes auditivos, a linguagem de sinais ajuda na comunicação entre colaboradores das companhias e passageiros.
Sendo assim, nos processos seletivos, as Libras podem ser fator classificatório dentro de uma seleção.
A ANAC disponibilizou um setor de Q&A (Perguntas e Respostas) com tudo que você precisa saber sobre acessibilidade nos voos, aeroportos e serviços aéreos.
Clique AQUI e tire suas dúvidas.
Processo Seletivo