A figura das aeromoças sempre foram associadas ao glamour e ao bom gosto.
Mais do que uma profissão, acabou se tornando sinônimo de um estilo de vida.
Ao longo dos anos, as comissárias deslumbraram o mundo com sua independência e elegância.
Em 1956, a Life – famosa revista norte-americana – dedicou um número aos bastidores da “Air Age”, a era das viagens aéreas.
Através de fotos, a publicação mostrou a rotina fascinante de uma tripulação.
Com todo charme, as aeromoças passeavam por lugares como a exótica Beirut e a sofisticada Paris, jantando aos pés da Torre Eiffel e conhecendo galerias de arte.
Naquela época, apenas 8% dos americanos já tinham viajado de avião.
Foi nos anos 60, porém, que a aviação entrou na “era de ouro”.
Voar era um verdadeiro acontecimento, os passageiros e a equipe se vestiam como quem comparece a um importante evento social.
Além de apresentar uma excelente qualidade, os uniformes das comissárias de bordo eram feitos sob medida.
O visual das aeromoças ao longo dos anos
As aeromoças refletiam, em suas roupas, a vanguarda da moda.
Na década de 1950, o uniforme tradicional era composto por colete azul e saia longa – bem depois do joelho, como ditavam os costumes da época.
Junto com acessórios como a boina e a echarpe para compor o visual elegante. Tudo bastante comportado, herança dos anos anteriores.
Essa tendência se manteve na década seguinte, apesar de uma diferença crucial: a figura da aeromoça passou a ser muito mais admirada.
O cumprimento das saias também subiu.
Graças à mudança de comportamento da década de 60, a saia podia ser usada acima do joelho.
O que não mudou, mesmo com o passar do tempo, é o cuidado que as aeromoças têm com a sua apresentação estética.
Com o fim dos anos 60, o visual das comissárias passou a apresentar um número maior de cores.
O azul ainda era presença forte, mas agora havia uniformes de vários tons, incluindo rosa e vermelho.
Novos materiais também passaram a ser utilizados, conferindo diferentes texturas aos modelos tradicionais.
A década de 70 foi marcada por uniformes ousados, maquiagens e penteados deslumbrantes.
Os anos 80, por sua vez, trouxeram roupas mais sóbrias, saias novamente abaixo do joelho e ombreiras – moda incontestável da época.
E nem por isso as aeromoças perderam o glamour.
Em 1986, Yves Saint Laurent assinou uma linha de uniformes para a australiana Qantas.
Nos anos 60, 70 e 80, outros grandes nomes da moda desenharam para companhias aéreas.
Entre eles, Emilio Pucci, Balenciaga, Pierre Cardin e Hardy Amies.
A aeromoça hoje: praticidade e elegância
Ainda hoje, existe certo glamour em torno das comissárias de bordo.
Muitas companhias valorizam a funcionalidade dos uniformes, adotando modelos mais simples, mas sem deixar a beleza de lado.
O atual uniforme da TAP, companhia aérea portuguesa, resgata o bom gosto de outras décadas.
E o cuidado com o visual é percebido nos detalhes, como os sapatos e a echarpe.
É comum que se incorpore elementos da cultura do país à vestimenta das aeromoças – especialmente em companhias que realizam viagens internacionais, a exemplo da Emirates Airlines.
Símbolo de elegância, o chapéu ainda é presença constante no guarda-roupa da aeromoça.
Você gostou de conhecer como o uniforme das aeromoças evoluiu ao longo do tempo?
Conte nos comentários qual foi o seu favorito.