Conheça a história dos uniformes das comissárias!

O mundo da aviação, em seu início, ficou marcado por uma característica que ainda existe em certa medida hoje em dia: o glamour.
As pessoas costumavam colocar as suas melhores roupas quando chegava a hora de tomar um avião.
Isso foi na década de 1950, quando a aviação ainda era restrita a um grupo pequeno de pessoas com grande poder aquisitivo.
E como muita coisa já passou na história da aviação, separamos uma curiosidade interessante:
Como ocorreram as mudanças no uniforme das comissárias de bordo? Descubra mais à seguir.
A mudança dos uniformes das comissárias com o passar do tempo
Na época, fazia-se o máximo para que o ambiente fosse também glamouroso.
Os uniformes das aeromoças – até então os homens não tinham espaço na profissão, eram pensados de maneira que refletissem a seriedade, competência e elegância das funcionárias responsáveis por acompanhar os passageiros pelos ares.
Logo instalou-se uma cultura de que as aeromoças eram sempre jovens, bonitas e cheias de vida, pois exibiam sorrisos contagiantes e transmitiam calma aos passageiros.
Ao longo dos anos 50 o uniforme das aeromoças mudou bem pouco.
Consistiam invariavelmente num colete azul, claro ou escuro, uma saia longa até depois dos joelhos e uma boina com motivos de aeronáutica.
Como acessórios, usavam por vezes uma echarpe, usualmente amarela para contrastar bem com todo aquele azul.
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No início dos anos 1960, a tendência continuava a mesma, mas com uma diferença:
A cultura das aeromoças crescera bastante, assim como crescera também a quantidade de pessoas viajando de avião.
Isso resultou em campanhas publicitárias do mercado de aviação que ostentavam filas de aeromoças em suas páginas de revista.
Elas passaram a sempre usar maquiagem mais pesada também.
Foi nos anos 1970 que uma variação maior de cores passou a ser utilizada de maneira geral entre as aeromoças.
Nessa época, o material para feitura dos uniformes foi ampliado dando novas texturas ao já clássico modelo azul.
Algumas companhias aéreas, embora tenham sido poucas, passaram a ousar mais no comprimento das saias.
Depois da revolução comportamental de 1960, parecia mais aceitável usar saias acima dos joelhos.
Hoje em dia, porem, não se usa mais a peça com tanta frequência, principalmente em aviação mais comercial.
A partir dos anos 1980 até os dias de hoje, o que se viu foi umas ampliação nos modelos de uniforme.
A principal mudança foi a perda da boina como um símbolo da aeromoça. Hoje em dia já é mais raro vê-las usando-as.
Quanto aos modelos propriamente ditos, continuam preservando um toque de sobriedade e competência em sua construção.
As cores mais usadas são azul escuro, cinza e até mesmo preto.
E você, o que acha das mudanças nos uniformes das comissárias com o passar do tempo?
Deixe sua opinião nos comentários abaixo!

Perguntas Frequentes
Qual era a cultura da Aeromoça nas décadas de 1950 e 1960?
Na década de 1950, o início da aviação era marcado pelo glamour. As Aeromoças (na época, a profissão era restrita a mulheres) eram vistas como jovens, bonitas, cheias de vida e que transmitiam seriedade, competência e elegância para os passageiros.
Como era o uniforme das Comissárias de Bordo nos anos 50?
O uniforme consistia, invariavelmente, em:
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Um colete azul (claro ou escuro).
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Uma saia longa (até depois dos joelhos).
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Uma boina com motivos de aeronáutica.
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Acessórios como uma echarpe, usualmente amarela para contrastar com o azul.
O que mudou nos uniformes nos anos 1960 e 1970?
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Anos 60: A Aeromoça passou a usar maquiagem mais pesada, e a imagem da profissão era muito usada em campanhas publicitárias.
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Anos 70: Houve uma variação maior de cores e texturas nos uniformes, e algumas companhias aéreas ousaram mais no comprimento das saias (acima dos joelhos), refletindo a revolução comportamental da época.
Qual foi a principal mudança nos uniformes a partir dos anos 1980 até os dias de hoje?
A principal mudança foi a perda da boina como símbolo da Aeromoça, sendo mais raro vê-las usando-as atualmente. Os modelos modernos continuam preservando um toque de sobriedade e competência, utilizando cores mais clássicas como azul escuro, cinza e preto.
