Aeromoça – O que você nunca deve fazer em outros países

como ser aeromoca

Brasileiros são amados em outros países. O jeito simpático de ser, a maneira calorosa de se relacionar com as pessoas e a imagem de um país tropical agradam na maioria dos lugares para onde vamos, mas cuidado aeromoça!

Existem algumas gafes que principalmente quem é um profissional de voo (como comissário de bordo ou aeromoça) não pode cometer, já que ferem códigos bastante sensíveis da ética de alguns países. Vamos saber um pouco mais do que não se deve fazer em outros países.

Aeromoça – Atente-se para não errar

Vamos supor que você seja um comissário de bordo ou uma aeromoça e tenha que viajar para um país do qual você mal conheça a cultura. Talvez tenha até uma noção da língua falada, de alguns costumes, mas não esteja inteirado com os pontos sensíveis, como sinais a se fazer ou roupas a usar.

Uma boa pesquisa é fundamental para que você não caia inclusive em um incidente diplomático, em que sua companhia de voo que representa um país, possa ser acionada judicialmente por um erro de interpretação do que um agente tenha falado ou feito. Religiões, etiquetas, usos e costumes, são fatores que precisam ser mais profundamente observados, evitando-se assim contratempos e até situações irreversíveis.

Aeromoça - Comissária de Voo
Aeromoça – Comissária de Voo

 

Gestos, Vestimentas e costumes em geral que podem ser gafes

Oriente

Em visita à Índia, por exemplo, evite roupas curtas ou com decotes; apesar de alguns uniformes serem mais modelados ao corpo, na saída do avião numa eventual circulada pelos locais, tente manter uma postura mais distinta na vestimenta. Use sempre a mão direita para cumprimentar, pegar trocos ou coisas diversas; a mão esquerda por lá em grande parte é tida como impura.

Quando for à China, a alimentação oferecida deve ser aceita. Caso realmente não estiver conseguindo comer, dê uma disfarçada e coma só um pouco. Se eles observarem indiferença ou até cara de nojo, podem se sentir ofendidos. Também não coma tudo do prato, deixando sempre um pouquinho.

Curvar-se ao cumprimentar, até com certa insistência, é uma das maneiras que os japoneses usam diariamente para demonstrar respeito. Repita o gesto na mesma medida, sem exageros ou risadas de deboche. Falar alto, rir de forma muito intensa ou espirrar próximo às pessoas são coisas tidas no Japão como indelicadas. Isso é ainda mais sério em relação às mulheres. Na hora da sopa, eles costumam tomar direto das tigelas.

Também os japoneses não esperam gorjetas por serviços prestados e, elogios demasiados são encarados como falsidade. Ao brindar com alguma bebida, não diga Tim-Tim. Essa palavra faz uma referência ao órgão sexual masculino.

América do Norte

Nos EUA os famosos beijinhos como cumprimento, ou mesmo os abraços devem ser dados em pessoas com quem se tiver mais familiaridade. Nesse país uma mão estendida e um cumprimento firme e cordial podem ser mais adequados.

Ao contrário do Japão, gorjetas são sempre esperadas pelos prestadores de serviços – até porque muitos trabalham basicamente por gorjetas. Respeite horários marcados até em encontros informais e, quem convida para um programa deve chegar no mínimo com 15 minutos de antecedência.

Não pergunte sobre quanto as pessoas ganham, quanto pesam e, é bastante indicado perguntar como a pessoa prefere ser chamadas, se pelo nome primeiro, ou sobrenome. Não se espante se vir o símbolo de dedo indicador e polegar unidos em forma de “O” e os outros levantados. No Brasil isso significa um xingamento, mas nos EUA trata-se de sinal de “positivo”.

No Canadá evite ao máximo comparações com os EUA. Eles têm um senso de identidade nacional bastante forte e, embora dividam fronteiras, idiomas e muitos costumes, sentem-se ofendidos quando comparados. Pontualidade também é essencial para eles.

Vida de Aeromoça

Europa e Ásia

Na Alemanha, ao cumprimentar alguém ou conversar, não deixe a outra mão no bolso; isso demonstra falta de educação. Pontualidade ao extremo. Aliás, se falar que vai passar na casa de um alemão, avise antes e esteja lá. Não existe aquela coisa de “qualquer dia em passo aí” e não ir nunca ou, ir sem avisar.

Na Turquia, na Grécia e alguns lugares da Itália, o gesto com o polegar para pedir carona pode ser entendido como convite sexual e, na Bulgária e Tailândia os gestos com a cabeça de sim e não, são invertidos em relação ao nosso.

Prepare-se da melhor forma e seja um cidadão do mundo

Essas são algumas das recomendações para quem quer entrar e sair de um pais com a melhor experiência possível. Se sua intenção é a de ser um bom profissional do ramo aéreo e não passar por situações de gafe, a dica é fazer uma boa escola de comissário de bordo e aeromoça.

As escolas de aviação ensinam como melhor proceder nas diversas situações em países ao redor do mundo. Atualmente os melhores cursos podem ser feito de forma presencial ou à distância, com estruturas de primeiro mundo e metodologia avançada.

E você, conhece algum outro hábito curioso para tomar cuidado no exterior? Conte para a gente nos comentários abaixo!

 

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