Quantos voos uma aeromoça nacional pode fazer por dia? Entenda a carga horária

Para os leigos e até mesmo quem se interessa de forma amadora pela aviação civil, a rotina de uma aeromoça é um sonho. Elas estão sempre bem vestidas, transitando pelo saguão dos aeroportos muito sorridentes e rodeadas de amigas.

Ou então estão dentro da aeronave, ainda sorrindo muito, e sendo pagas para viajarem ao longo de todo o território nacional.

Mas a realidade não é exatamente assim. Para se tornar uma comissária de bordo é preciso muita dedicação, esforço e trabalho duro. Depois de contratadas, elas devem seguir uma extensa lista de protocolos para que o voo aconteça sem imprevistos.

Por isso, a regulamentação dessa profissão é bastante rígida. Por exemplo, você sabe quantas horas por mês elas podem voar? Sabe qual é a carga horária de um profissional da aviação civil?

Para saber as respostas dessas e de outras perguntas, leia este texto até o final. Veja agora quantos voos uma aeromoça nacional pode fazer por dia.

Quantas horas uma aeromoça nacional trabalha por mês?

A carga horária de uma aeromoça nacional é a mesma daquelas que trabalham em voos internacionais. Ou seja, 80 horas no ar por mês. Isso é o equivalente a 11% do mês. O restante do tempo não é necessariamente em folga, mas sim em trabalhos em solo.

Em um mesmo dia, a comissária pode trabalhar por apenas duas horas, ou até 11 seguidas. O mais importante é que as horas dentro da aeronave sejam respeitadas, assim como os 10 dias de folga por mês.

Por que as aeromoças não podem voar o dia inteiro?

O trabalho dentro da aeronave parece glamouroso, mas a verdade é que ele é bastante cansativo. Mas o motivo por trás desse limite de horas está na necessidade de proteger a saúde dessas profissionais.

Além de ser considerada uma profissão de alto risco, as condições dentro da aeronave não são ideais, apesar de confortáveis. A cabine é pressurizada, mas a longa exposição a essa condição não traz benefícios para a saúde. Além disso, o ar é extremamente seco, o que prejudica as vias aéreas.

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Como funciona a escala de trabalho em voos muito longos?

As companhias aéreas são extremamente rígidas quanto à carga horária da aeromoça nacional.

Por exemplo, se uma profissional já voou 75 horas naquele mês e terá que trabalhar em um voo de três horas para ir e mais três para voltar, é muito provável que ela não seja escalada e outra profissional assuma o seu lugar.

Por esse motivo, é muito comum que sejam escaladas duas equipes para trabalharem em voos longos. A primeira trabalha até a metade da duração e a segunda equipe assume daquele ponto até o pouso.

É possível conciliar vida pessoal e vida profissional?

Pode parecer impossível para uma aeromoça nacional manter horários regulares como a maioria das pessoas. Mas a realidade é que é possível sim conciliar a vida pessoal e a profissional. Isso porque há um equilíbrio nas escalas de trabalho.

Ao mesmo tempo que um dia pode ser bastante longo, com 11 horas à disposição da companhia aérea, a comissária pode ter um outro dia com apenas duas horas de trabalho.

Existem ainda os horários especiais para as aeromoças que têm filhos e, portanto, precisam seguir uma rotina mais regular. Para elas, assim que voltarem da licença maternidade é possível solicitar que esse direito seja cumprido.

A aeromoça nacional tem uma rotina bastante interessante. Ela pode ficar apenas 85 horas por mês no ar e as outras horas que restarem no expediente podem ser na sua cidade de moradia ou em qualquer outra do Brasil. É um forma incrível de conhecer todo o território nacional e ainda ganhar por isso.

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