Às vésperas da Copa do Mundo e das Olímpiadas 2016 o tráfego aéreo passa por mudanças com foco na demanda da Copa do Mundo.
A SITA está trabalhando com a CISCEA (Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo) para atualizar a tecnologia de gestão do tráfego aéreo no Brasil. A CISCEA é responsável pelo desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
A SITA já fornece soluções como o datalink.
Que permite a autorização de decolagens aos pilotos (DCL) e o serviço automático de informação de terminal por enlace de dados (D-ATIS) no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e no Aeroporto de Guarulhos.
Tráfego aéreo – soluções serão agora expandidas para outros 23 aeroportos de todo o Brasil
“O Brasil possui o espaço aéreo mais movimentado da América do Sul e estamos muito orgulhosos de sediar os dois maiores eventos esportivos do mundo.
Queremos que todos os passageiros possam voar por todo o Brasil de forma tranquila e sem imprevistos.
Por isso, é essencial que os nossos gestores de tráfego aéreo tenham acesso a melhor tecnologia disponível”, disse o major-brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino, presidente da CISCEA.
Segundo o DECEA, o investimento não é destinado só para os grandes eventos, mas também como parte do SIRIUS, maior programa de modernização feito pelo órgão.
Uma das principais metas deste programa é a prestação de serviços de datalink nos principais aeroportos do Brasil com a finalidade de transformar a comunicação de tráfego aéreo.
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O sistema DCL integrado aos sistemas locais agiliza o controle de decolagens.
O piloto pede a autorização da decolagem via mensagem de texto enviada à torre de controle e o controlador responde também pelo datalink.
Com a solução D-ATIS, o aeroporto transmite, em tempo real, as informações operacionais aos pilotos através do datalink.
Juntos, o DCL e D-ATIS reduzirão a sobrecarga da frequência de voz VHF.
E aperfeiçoarão a segurança e a eficiência de um modo geral das operações de controle de tráfego aéreo nos aeroportos afetados.
O projeto começou em dezembro de 2013 e está avançando conforme planejado.
A nova tecnologia será entregue em lotes de quatro aeroportos por vez e a implantação deverá ser concluída para os Jogos Olímpicos 2016.
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Agente de Aeroporto