Em todos pousos e decolagens, o procedimento é o mesmo: primeiro, o comissário pede que todos os passageiros afivelem os cintos de segurança, fechem as mesas e retornem o encosto da poltrona para a posição vertical. Depois, passam pelos corredores, checando se todos seguiram as regras (e não adianta fingir que está dormindo!)
Mas qual é o motivo? O procedimento faz parte das normas de segurança internacionais e, de acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a poltrona deve se manter na vertical para possibilitar uma evacuação rápida em caso de emergência.
Imagine um passageiro sentado na janela. De repente, surge um problema no avião e ele precisa deixar seu assento rapidamente, mas encontra o banco da frente ainda reclinado.
Diante da situação, certamente o passageiro terá mais dificuldade de deixar o seu lugar. E em caso de acidentes, um segundo perdido pode ser fatal.
Pousos e decolagens – Cuidados
Proteção da coluna
Para a TAM, além de facilitar a evacuação, o encosto na posição vertical é indicado para que o peso do passageiro esteja concentrado na coluna de fixação das poltronas e no assoalho da cabine, o que pode protegê-lo em uma desaceleração brusca.
“Com isso, o risco de uma lesão na coluna do passageiro diminui em caso de um impacto”, diz em comunicado da companhia.
E por que fechar a mesinha?
O motivo é o mesmo de retornar o assento: segurança e evacuação rápida. Em uma desaceleração brusca, por exemplo, o corpo é projetado para frente, podendo causar ferimentos caso se choque com a mesa.
Além disso, no caso de uma evacuação forçada, a mesa pode ser um grande obstáculo que pode atrapalhar os passageiros no momento de deixar o avião com rapidez.
E você? Já conhecia os motivos de assentos e mesinhas terem o padrão nos pousos e decolagens?