Se você acredita que o desconforto ao voar fica por conta do espaço apertado e das turbulências, acredite: as aeromoças também sofrem.
Aliás, a escolha do uniforme de aeromoças é um tema bastante delicado que, algumas vezes, resulta em grandes dores de cabeça para as funcionárias e companhias aéreas ao redor do mundo.
Separamos para você as maiores polêmicas envolvendo esse universo das comissárias de voo. Confira!
Aeromoças – Polêmicas com uniformes
Skymark Airlines
A companhia, sediada no Japão, causou revolta generalizada quando apresentou em março de 2014, de forma temporária, um vestido tubinho curtíssimo para as suas comissárias.
A questão era clara: como esperar que as profissionais realizassem tarefas básicas que exigem se abaixar ou levantar os braços sem se preocupar em transformar o “mini” em “nulo”?
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Singapore Airlines
Enquanto no Japão a escolha foi pelo mini, em Singapura, vizinha de continente, o problema é exatamente contrário.
O uniforme das aeromoças da empresa foi desenhado em 1968 pelo conceituado estilista francês Pierre Balmain, quando a companhia ainda era a Malaysia-Singapore Airlines.
As mulheres usam longos sarongues em batik, feitos sob medida.
A graça e a elegância só duram até o caso de alguma emergência, já que a roupa não é nem um pouco prática para essas situações.
Lufthansa Airlines
Em 1957, a Lufthansa lançou um modelo de uniforme de aeromoças típico da região da Bavária e, a partir de 2005, decidiu resgatar a tradição em voos para Munique na época da Oktoberfest.
O uniforme é composto por uma blusa cigana com babados no colo e os braços, corpete, saia e avental longos — nem um pouco práticos e confortáveis.
Mesmo assim, em 2013, esses uniformes foram usados em todas as rotas até a cidade, incluindo saídas de São Paulo, Tóquio e Cidade do México, em jornadas de até 13 horas.
Virgin Atlantic
Em julho de 2014, a companhia norte-americana de Sir Richard Branson fez uma grande festa para apresentar os modelos de uniforme das aeromoças da companhia, criados pela designer Vivianne Westwood.
O resultado foi catastrófico. As mulheres falam que as saias, além de extremamente apertadas, tinham a cintura muito alta, impedindo os movimentos.
O pior era o colarinho das blusas, que, de tão alto e apertado, faziam com que elas sangrassem. A Virgin foi obrigada não apenas a reconhecer as falhas, mas a refazer os milhares de uniformes para melhor atender às suas funcionárias.
Indigo Airlines
Falamos até agora em uniformes de aeromoças muito curtos, muito longos ou apertados, porém a companhia indiana inovou — de forma negativa — ao obrigar suas comissárias a usar perucas com o uniforme.
A outra opção era que cortassem o cabelo de acordo com as especificações da empresa, já que, de acordo com a companhia, o corte as deixaria com uma imagem “mais jovial e inteligente”.
Air Bahama
Das reuniões de marketing da Air Bahama nos anos 70, saiu um uniforme inusitado.
Como forma de atrair mais clientes do sexo masculino, as aeromoças usavam modelitos brancos compostos por micro shorts, uma blusinha de amarrar e botas brancas de cano alto.
Vale mencionar também que, naquela época, muitas das funcionárias da equipe eram ex-participantes de concursos de beleza.
Com tantos casos polêmicos, os uniformes de aeromoças bonitos e de bom gosto ganham ainda mais destaque, não é mesmo?
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