O comissário de voo de jatos particulares trabalha em aeronaves corporativas de menor porte que os grandes aviões comerciais, mas o trabalho é semelhante em sua essência: cumprir os procedimentos operacionais de segurança exigidos pela aviação e atender as necessidades da tripulação com orientações e serviços.
Tanto na aviação comercial como na particular, este profissional vai operar os equipamentos da aeronave, realizar os atendimentos aos passageiros e também à tripulação. Sua atuação é de extrema importância em situações de emergência e estratégias de sobrevivência.

São também responsáveis por garantir um ambiente de tranquilidade e organização dentro das aeronaves, e ainda o conforto e a segurança de todas as pessoas que se encontram a bordo.
Este verdadeiro “agente de segurança” deve estar preparado para administrar conflitos pessoais, saber qual a melhor atitude diante de comportamentos inadequados e responder com eficácia a situações inusitadas, inclusive as que envolvem emergência, dando apoio tanto a passageiros quanto à tripulação.
O trabalho nas aeronaves particulares
Além do fascínio de estar sempre viajando, a rotina de trabalho dentro das aeronaves requer grande responsabilidade e atenção.
O comissário de bordo é uma pessoa que deve estar sempre de bom humor, sorridente, se possível nunca aparentar cansaço, o que requer uma boa resistência física.
É preciso ter boa vontade e disposição para interagir com os clientes.
Embora o trabalho nas aeronaves comerciais e particulares guardem uma certa semelhança, existem algumas particularidades no serviço aos jatos particulares, que é mais exigente e refinado.
Vamos ver algumas dicas importantes para quem quer ser comissário de aeronaves particulares:
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1 – Curso completo
Tanto para comissários de aviação comercial como para a aviação particular, um curso completo de instrução para comissários de bordo é exigido para quem quer ocupar uma vaga.
Os interessados em ingressar nessa profissão podem capacitar-se em um curso livre com duração de 4 meses, que inclui as seguintes matérias: regulamentação; higiene, medicina aeroespacial e primeiros socorros; sistema de aviação civil internacional e brasileiro; fisiologia de vôo; emergência – segurança e sobrevivência e conhecimentos gerais da aeronave.
O aluno vai aprender ainda postura, dicção e boas maneiras.
2 – Elegância e formalidade
A aviação particular é mais exigente que a aviação comercial em termos da apresentação do profissional, não só com relação à aparência impecável, como também às atitudes e posturas.
O profissional deve ser uma pessoa equilibrada e madura, vestindo-se sempre socialmente em qualquer ocasião relativa ao trabalho.
Tatuagens, piercing e estilos de cabelos diferentes não são bem aceitos.
Quem quer ser comissário de bordo deve adotar uma aparência social mais próxima da dos executivos.
3 – Adaptabilidade e autocontrole
A rotina de trabalho exige algumas características pessoais como: capacidade de adaptação a novas situações, iniciativa e firmeza para controlar situações inusitadas que podem se apresentar como conflitos entre pessoas e os serviços prestados pela empresa aérea ou entre os próprios passageiros.
Nestes momentos, autocontrole e equilíbrio emocional são fundamentais.
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Comissário de Voo – Mercado de Trabalho
A aviação particular, principalmente a corporativa, continua em crescimento no Brasil.
De maneira geral, o mercado de trabalho para o profissional é bem concorrido, o que faz com que as empresas aumentem as exigências para a contratação.
Segundo a ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), o setor da aviação executiva cresce cerca de 5% ao ano e movimenta aproximadamente R$ 500 milhões no mesmo período.
Quase 90% do mercado brasileiro de aeronaves em operação é formado pela aviação corporativa, que está em franca expansão.
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Perguntas Frequentes
Qual é a essência do trabalho de um Comissário de Voo Particular?
A essência do trabalho é semelhante à aviação comercial: cumprir os procedimentos operacionais de segurança exigidos pela aviação e atender às necessidades dos passageiros e da tripulação. O profissional atua como um “agente de segurança” e é responsável por garantir a tranquilidade, o conforto e a organização a bordo de aeronaves corporativas de menor porte (jatos particulares).
O trabalho na aviação particular é mais exigente?
Sim. O trabalho nas aeronaves particulares é considerado mais exigente e refinado que na aviação comercial, especialmente em termos de postura e atendimento, devido ao público de alto status. O comissário deve ser sempre sorridente, de bom humor, ter boa vontade e disposição para interagir com os clientes.
Quais são as exigências de aparência e postura para o Comissário de Voo Particular?
A aviação particular exige elegância e formalidade na apresentação do profissional:
- Aparência: Deve ser impecável, com vestimenta sempre social em qualquer ocasião relativa ao trabalho.
- Restrições: Tatuagens, piercings e estilos de cabelos diferentes não são bem aceitos. A aparência deve ser mais próxima da de executivos.
- Postura: O profissional deve ser uma pessoa equilibrada e madura.
Que habilidades pessoais são cruciais para a Linha Executiva?
As rotinas de trabalho exigem:
- Adaptabilidade a novas situações.
- Iniciativa e firmeza para controlar situações inusitadas e administrar conflitos (entre pessoas ou relacionados aos serviços).
- Autocontrole e equilíbrio emocional.
Como está o mercado de trabalho na aviação particular (executiva)?
O mercado de trabalho é bem concorrido, o que faz com que as empresas aumentem as exigências para a contratação. No entanto, o setor da aviação corporativa está em franca expansão no Brasil, que possui a segunda maior frota de aviões executivos do mundo, movimentando centenas de milhões de reais por ano.
Qual é a formação necessária?
É exigido um curso completo de instrução para comissários de bordo (curso livre com duração de cerca de 4 meses). O curso deve abranger matérias como regulamentação, higiene, medicina aeroespacial, primeiros socorros, segurança, sobrevivência e conhecimentos gerais da aeronave. Também é ensinada postura, dicção e boas maneiras.
